EAV-Parque Lage

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História

Desde sua fundação, a EAV desenvolve programas de ensino em arte voltados para a formação de artistas, curadores, pesquisadores e interessados em estabelecer ou aprofundar o contato com a arte. Fundada por Rubens Gerchman em 1975, a EAV passou a ocupar a casa em estilo eclético, tombada pelo INEPAC e pelo IPHAN como patrimônio histórico e paisagístico. 

Projetada pelo arquiteto Mario Vodret em 1920, a residência do armador brasileiro Henrique Lage e sua esposa, a cantora lírica italiana Gabriela Besanzoni, foi tomada pela efervescência cultural gerada pelo modelo de escola aberta como um espaço para novas concepções estéticas. 


Visão

Ser um espaço de referência no cultivo e desenvolvimento de experimentações artísticas e pedagógicas inovadoras. 

Valores

  • Diversidade
  • Liberdade de expressão, criação e manifestação
  • Arte como direito e não privilégio
  • Responsabilidade na aplicação de recursos públicos e privados

Missão

Ser um centro de formação, questionamento, experimentação e diálogo entre os vários campos da arte contemporânea por meio de práticas libertárias. 

Uma escola que responde ao seu tempo, forma e aprende nas suas relações sociais com o seu entorno e com a floresta. 

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Governador do Estado do Rio de Janeiro
Cláudio Castro
Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro
Danielle Christian Ribeiro Barros
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Liberdade

Durante a segunda metade da década de 1970, reuniram-se nesse ambiente transdisciplinar cerca de quarenta artistas e intelectuais de peso. As 65 oficinas oferecidas ao público de aproximadamente dois mil alunos definiram a escola como um dos ambientes mais estimulantes da cidade, marcado pela liberdade de expressão que desafiava o academicismo e a censura imposta pelo regime militar. 

EXPOSIÇÃO MUNDIAL

A EAV abrigou alguns dos eventos culturais mais importantes da época, como a 1º Exposição Mundial de Fotografia, uma montagem da peça O Rei da Vela elaborada por José Celso Martinez Corrêa, uma exposição inédita de fotografias de Mario de Andrade, além de inúmeros shows de música com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Cazuza, Fagner e Chico César, realizados no âmbito do projeto Verão a Mil, organizado por Xico Chaves.

Havia também nessa época um núcleo de estudos de cinema, com cursos coordenados por Sergio Santeiro e Roberto Maia, e um cineclube, o CINEAVE, que exibiu regularmente diversos filmes censurados, curtas dirigidos pelos alunos, filmes de artistas em Super 8, e promoveu amplos debates sobre o cinema contemporâneo nacional e internacional, com a participação de artistas e intelectuais como Darcy Ribeiro, Roberto da Matta e Ferreira Gullar. 

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vIDA iNTELIGENTE

Um ano após a sua fundação, a EAV, já era considerada uma grande usina cultural e um espaço de convivência e troca da cidade do Rio de Janeiro, cuja vida inteligente encontrava-se atingida seriamente pela situação de exceção político-institucional do país.

Foi na EAV que a poesia marginal, a mais importante expressão literária contracultural de resistência, encontrou seu espaço de criação e de realização de performances e eventos, que reuniam um enorme público jovem em torno da literatura.

Foi na EAV que Francisco Bittencourt sediou nossa primeira e importante revista gay, Lampião. Foi na EAV que os psicanalistas da vanguarda lacaniana sediaram a Escola Freudiana do Brasil. Foi na EAV que Joaquim Kollretuer organizou os já históricos concertos de música dodecafônica. 

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NOVA GERAÇÃO

Ao mesmo tempo, o Parque abria suas portas para as aventuras de uma nova geração. Os poetas marginais utilizavam aquele espaço para apresentar espetáculos chamados "Artimanhas" - expressão divulgada por Torquato Neto -, mistura de música, dança, carnaval e circo. Em 1980, Luiz Áquila e o pintor norte-americano John Nicholson passam a ministrar aulas na Escola de Artes Visuais. A pintura abstrata de Áquila e a linguagem figurativa de Nicholson atraíram uma quantidade impressionante de jovens artistas. A resposta veio logo a seguir: em julho de 1984 a 

EAV inaugurou a exposição "Como vai você, Geração 80?", que entrou para a história cultural do país. Sob a curadoria de Marcus Lontra e Paulo Roberto Leal, a exposição reuniu 123 artistas de todo o Brasil. Daniel Senise, Beatriz Milhazes, Jorge Guinle, Leonilson, Leda Catunda, Cristina Salgado, Nuno Ramos, Barrão, Luiz Zerbini são alguns artistas que expressavam em suas obras a liberdade e a diversidade no processo de redemocratização do país. O tempo passava e a ideia seminal se mantinha. Artistas consagrados como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Moraes Moreira participaram de shows do projeto Verão a Mil. As apresentações aconteciam sob uma grande tenda de lona, armada nos jardins do Parque Lage, que chegou a reunir cerca de mil e quinhentas pessoas. 

O entorno da piscina também serviu de palco para as encenações viscerais de José Celso Martinez Correia. Em 1993, José Celso montou a sua polêmica versão de Hamlet, de Shakespeare, com quatro horas e meia de duração e atores nus diante da plateia. 

Na virada do século, em pleno ano 2000, uma nova galeria foi aberta na EAV para abrigar o projeto Zona Instável, que ocupou um ambiente singular: as Cavalariças. Destinado à mostra de artistas plásticos contemporâneos, o projeto propunha o diálogo da obra com o espaço a ser ocupado. Entre as mostras mais importantes estão as dos artistas Nelson Félix, Eliane Duarte, Márcia X., Suzana Queiroga, Daniel Senise, Cristina Pape e Malu Fatorelli 

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