Conhecimento Emergente

COM NOME E SOBRENOME: A AUTORIA DE MULHERES NEGRAS NAS ARTES VISUAIS

Sobre o curso

Partindo da proposição de Lélia Gonzalez sobre a necessidade de pessoas pretas se auto referenciarem com nome e sobrenome, para evitar o apagamento de suas identidades, este curso tece possibilidades investigativas de diálogos e de tessituras poéticas entre escritoras e artistas visuais cortadas pela experiência do feminino e da racialidade. Colocamos lado a lado, potências criativas  com origens e temporalidades diversas que engendram estéticas múltiplas. Nosso objetivo é investigar o alcance destas poéticas como caminhos criativos na Arte Contemporânea que possam abarcar outras autorias. Cabe-nos também, ratificar sua diversidade e pluralidade na enunciação de ações diversas, tanto de recusa, fuga, existências quanto de re-existências.  

O que você vai aprender:

Tópicos

Arte, Raça e branquitude: investigando conceitos

Mulheres nas artes, mulheres negras artistas:demarcando diferenças

A raiva em Audre Lorde e a poética em Rosana Paulino

O azul de Toni Morrison e Juliana dos Santos

O amor de bell hooks e os afetos de Silvana Mendes

As águas de Aline Motta e as lágrimas de Conceição Evaristo

program_tbl image 354

Conhecimento Emergente

COM NOME E SOBRENOME: A AUTORIA DE MULHERES NEGRAS NAS ARTES VISUAIS

R$496,00 por mês

Este curso é indicado para:

Indicado para pessoas interessadas em conhecer e/ou pesquisar o tema., Indicado para pessoas interessadas em desenvolver processos artísticos., Indicado para pessoas com processos artísticos em desenvolvimento., Não exige conhecimentos prévios.

Dinâmica:

As aulas são expositivas, seguem um programa definido. Utilizamos vasto material imagético para leitura de obras, discussão e interpretação de textos. Contamos com a visita de pessoas pesquisadoras e artistas para o enriquecimento das temáticas.

  • Ministrado por:

    Rosemeri Conceição

    Sou Doutoranda em História e Crítica da Arte no Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAV-UFRJ). Mestre em História Social pela Universidade de São Paulo e Graduada em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Tenho atuado como pesquisadora, docente e curadora em estudos sobre raça, representação, estéticas, feminismo negro e práticas decoloniais em museus. Em 2022 fui premiada com bolsa integral para apresentar minha tese no The Afro-Latin American Research Institute at the Hutchins Center for African African American Research (ALARI) da Universidade de Harvard. Trabalhei como curadora  de duas missões fotográficas do livro Urbegrafia: um mosaico visual do rio - 1ed.(2023). Pesquisadora do MASP através do edital de bolsa-pesquisa, onde abordei a estética de Cândido Portinari. Integrante da Residência Territórios Curatoriais do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) de 2023. Em 2024, compôs o grupo de brasileiras/os selecionados para o MINON 2024 que na Catania/Itália discutiram os rumos da Museologia Social. 

Referências

AMANCIO, K. A. de O. (2021). A História da Arte branco-brasileira e os limites da

humanidade negra. Revista Farol, 17(24).

BENTO, Cida.O Pacto da branquitude. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

BUENO, Winnie. Imagens de Controle:um conceito do pensamento de Patricia Hill Collins. 1. ed. Porto Alegre: Zouk Editora, 2020.

CONCEIÇÃO, Rosemeri.O que querem as mulheres artistas: reflexões sobre imagens e afetos na afrodiáspora. In: Museu de Arte Moderna. (Org.). Fractais: contra diásporas da cidade. 1ed.Rio de Janeiro: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2024, v. 1, p. 98-107

EVARISTO, Conceição. Insubmissas lágrimas de mulheres, Editora Nandyala, Belo Horizonte, 2011.

‎ FELINTO, Renata. A pálida História das Artes Visuais no Brasil: onde estamos negras e negros? Revista GEARTE, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 341-368, maio/ago. 2019.

GONZALEZ, Lélia. A mulher Negra na sociedade brasileira: uma abordagem político-econômica. IN: RIOS, Flávia; LIMA, Monica.Por um feminismo afrolatinoamericano. Rio de Janeiro: Zahar, 2020, p.49-64.

hooks, bell. Mulheres negras: moldando a teoria feminista.Revista Brasileira de Ciência Política, v. 16, p. 193-210, 2015.

KILOMBA, Grada. A Máscara: Colonialismo, memória,trauma e descolonização e Quem pode falar? Falando do centro, descolonizando o conhecimento. In: Memórias da Plantação, Episódios de Racismo Cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó.

LAFONT, Anne. L’art et la race. L’Africain (tout) contre l’oeil des Lumières. Dijon

Les Presses du réel, 2019, 476 pp.

Lima, L. L. A. de, Lima, F., & Oliveira, L. R. de. (2022). MULHERES NEGRAS, SUBJETIVAÇÃO E TRAUMA COLONIAL: BEM VIVER E FUTURIDADE. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 14(Ed. Especi), 60–77.

LORDE, Audre. Os usos da raiva: mulheres respondendo ao racismo. In: LORDE,Audre. Irmã Outsider. Belo Horizonte: Editora Autêntica, p.155-169, [1981] 2019.

MORRISON, Toni. O olho mais azul. Companhia das Letras; 1ª edição.

MOTTA, Aline. Aline Motta. A água é uma máquina do tempo. EDITORA FOSFORO.

TRANSFERIR CONHECIMENTO. NOSSA MISSÃO.

CURSOS RELACIONADOS

Filtros

Encontre o curso desejado usando o filtro abaixo, ou continue navegando para visualizar todos.

[frontend][label_floater_lpd_accept] Gerenciar cookies Rejeitar Aceitar